7 de set. de 2008

Não vale a pena.

Daqui, deste posto avançado em que me encontro, deste mágico mirante, percebo que pela via do bem ou pela veia do mal já consegui na Vida algumas aquisições importantes. No final a gente sabe sempre muito pouco mas já aceito as minhas frustações, por exemplo, com a cabeça erguida e com os olhos lá adiante. Já aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa ela vai me ferir de vez em quando e eu preciso perdoá-la por isso sob pena de ter o meu coração mergulhado no veneno do rancor. Aprendo todos os dias que falar faz bem, pode aliviar dores emocionais. E que não importa o que eu tenho na vida Mas pra onde estou indo, E se de repente eu fico sem saber pra onde estou indo... qualquer lugar serve! E descubro que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero que me amem, não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode porque existem pessoas que nos amam mas simplesmente não sabem com demonstrar. Aprendo que nem sempre é suficiente Ser perdoada pro alguém. Muitas vezes eu tenho que aprender a perdoar a mim mesma. E não importa em quantos pedaços meu coração foi partido: o mundo não pára para que eu o conserte. O Tempo não é algo que possa ¿voltar atrás¿. Aprendo que a Vida, sem Amor-por-mim-mesma, Não vale a pena. Não vale a pena. Assim, eu mesma planto o meu jardim E decoro a minha alma, Ao invés de esperar que alguém me traga flores.

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