17 de out. de 2007

Uma pesadinha de favela

Numa favela, dia de sol, calor infernal. Três homens entram num barraco pequeno, quente e úmido, arrastando um rapaz magrinho e franzino pelos braços. Lá dentro, o Djalmão, um negão enorme, muito suado, fedendo, cara de enjoado, palito no canto da boca, limpando as unhas com um facão de cortar côco. Um dos homens diz: - Djalmão, o chefe mandou você comer o cú desse cara aí... Disse que é para ele aprender a não se meter a valente com o pessoal da favela. A vítima grita de desespero e implora por perdão. Mas o Djalma apenas rosna, ignorando os lamentos do homem: - Pode deixar ele aí no cantinho que eu cuido dele daqui a pouco. Quando o pessoal sai o rapaz diz: - Sr. Djalmão por favor, não faz isso comigo não, me deixa ir embora, eu não digo pra ninguém que o senhor me deixou ir sem punição... Djalmão diz: - Cala a boca e fica quieto aí! Cinco minutos depois, chegam mais dois homens arrastando um outro: O chefe mandou você cortar as duas mãos e furar os olhos desse elemento. É para ele aprender a não tocar no dinheiro do chefe. Djalmão com voz grave: - Deixa ele aí no cantinho que eu já resolvo. Pouco depois chegam os mesmos homens, arrastando outro pobre coitado: - Djalmão, o chefe disse que é pra cortar o bilau e as bolas desse cara aqui, pra ele aprender a nunca mais se meter com a mulher do chefe. Ah! e ele falou ainda que é pra você cortar a língua e todos os dedos dele para não haver mais a possibilidade de ele bolinar nenhuma mulher da favela! Djalmão com voz mais grave ainda: - Já resolvo isso. Bota ele ali no cantinho junto com os outros. O primeiro rapaz entregue aos cuidados do Djalmão diz em voz baixa: -Seu Djalma, com todo respeito, só pro senhor não se confundir: - O do cú sou eu tá, na hora que o Senhor quiser!!!

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