![](http://tbn0.google.com/images?q=tbn:snGfsZTKFzWtPM:http://www.transportbahnen.at/images/favela.jpg)
Numa favela, dia de sol, calor infernal. Três homens entram num
barraco pequeno, quente e úmido, arrastando um rapaz magrinho e
franzino pelos braços.
Lá dentro, o Djalmão, um negão enorme, muito suado, fedendo, cara de
enjoado, palito no canto da boca, limpando as unhas com um facão de
cortar côco.
Um dos homens diz:
- Djalmão, o chefe mandou você comer o cú desse cara aí... Disse
que é para ele aprender a não se meter a valente com o pessoal da
favela. A vítima grita de desespero e implora por perdão.
Mas o Djalma apenas rosna, ignorando os lamentos do homem:
- Pode deixar ele aí no cantinho que eu cuido dele daqui a pouco.
Quando o pessoal sai o rapaz diz:
- Sr. Djalmão por favor, não faz isso comigo não, me deixa ir
embora, eu não digo pra ninguém que o senhor me deixou ir sem punição...
Djalmão diz:
- Cala a boca e fica quieto aí!
Cinco minutos depois, chegam mais dois homens arrastando um outro:
O chefe mandou você cortar as duas mãos e furar os olhos desse elemento.
É para ele aprender a não tocar no dinheiro do chefe.
Djalmão com voz grave:
- Deixa ele aí no cantinho que eu já resolvo.
Pouco depois chegam os mesmos homens, arrastando outro pobre coitado:
- Djalmão, o chefe disse que é pra cortar o bilau e as bolas desse
cara aqui, pra ele aprender a nunca mais se meter com a mulher do
chefe. Ah! e ele falou ainda que é pra você cortar a língua e todos
os dedos dele para não haver mais a possibilidade de ele bolinar
nenhuma mulher da favela!
Djalmão com voz mais grave ainda:
- Já resolvo isso. Bota ele ali no cantinho junto com os outros.
O primeiro rapaz entregue aos cuidados do Djalmão diz em voz baixa:
-Seu Djalma, com todo respeito, só pro senhor não se confundir:
- O do cú sou eu tá, na hora que o Senhor quiser!!!
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