3 de set. de 2007

O Cérebro é o nosso maior tesouro


Tanto o sucesso quanto o fracasso podem causar grande pressão no cérebro e no sistema nervoso em geral. Quem não passou pela experiência de sentir-se esgotado e debilitado após vivenciar a euforia de uma vitória? Por outro lado, quem não foi tomado pelo abatimento e pela amargura quando vivenciou o insucesso em algum setor de sua vida?

A palavra-chave que define bem o que acontece nos dois casos é TENSÃO. Tensão? Perguntariam alguns. Sim, TENSÃO. Essa palavra abarca o problema de não percebermos que a vida nos causa uma constante tensão, crispando-nos exageradamente.

Isso não significa que não possamos ficar entusiasmados com tudo o que fazemos. Podemos e devemos colocar energia em nossas ações, mas isso não quer dizer que precisamos ficar tensos na maioria das vezes. As tensões sobrecarregam o cérebro e os nervos, prejudicando o bom funcionamento do nosso corpo e da nossa inteligência, roubando-nos, dessa forma, a alegria de viver.

Na verdade, os males contemporâneos que afetam a saúde das pessoas são causados pelo excesso de tensão no cérebro e em todo o sistema nervoso e não pelo tipo de atividades que executam atualmente. Nenhuma atividade, por mais difícil que seja, nos obriga a ficarmos tensos e crispados. Esse efeito tão pernicioso para a boa circulação energética do nosso organismo advém da pouca atenção que damos ao relaxamento corporal, justamente por não nos darmos conta da importância crucial de deixar de viver num estado crônico de tensão.

Podemos dizer que a base da vida que circula em nosso organismo é o sistema nervoso central. Ora, se esse verdadeiro “rio de vida” for muito agredido por tensões crônicas, o que acontecerá à nossa saúde e ao nosso desempenho profissional e pessoal?

Felizmente existe a boa nova de que podemos aprender a viver, a agir e a trabalhar sem essa crispação desnecessária que só nos prejudica, e de que esse aprendizado não é difícil nem custoso.

Se investirmos um pouquinho do nosso tempo neste aprendizado, participaremos de todas as atividades do nosso cotidiano com uma saúde sempre florescente, uma inteligência lúcida e com leveza e alegria em nosso peito. Além disso, aprenderemos a nos relacionar melhor com as eventuais vitórias e derrotas que, de todo modo, fazem parte da vida, e a conviver de modo satisfatório com os outros seres humanos.

Aprender a abrir mão das tensões depende de duas coisas bastante simples: do nosso interesse e da nossa determinação. Veremos que, além de tudo, o processo é extremamente gratificante, pois, a cada prática que executarmos, colheremos de imediato resultados extremamente satisfatórios.

Abrir mão significa largar, relaxar, isto é, soltar conscientemente as tensões musculares. Na verdade, há várias camadas tensas dentro de todos nós e a muscular é a primeira. Se começarmos a soltar essa camada que é a mais tangível, seremos bem sucedidos no passo seguinte que é mantermos o eixo cérebro-espinhal, o eixo da nossa vida, em plena saúde.

Nessa segunda semana de orientação prática, nos propomos a auxiliá-lo a soltar suas tensões, ampliando o exercício proposto na semana passada (ver o capítulo 1º desta série):

Após ter aplicado o calor das mãos nos olhos, da forma explicada anteriormente, friccione novamente suas mãos para produzir mais calor e aplique esse calor no rosto todo, de tal forma que as tensões musculares aí instaladas se dissolvam, proporcionando-lhe uma sensação muito prazerosa. Faça isso com os olhos fechados e repita quantas vezes quiser. Quando terminar, permaneça cerca de 60 segundos com os olhos fechados, usufruindo um delicioso bem-estar.

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